Medicamentos ototóxicos: saiba o que são e conheça 6 deles!

Aparelhos Auditivos

Você sabe o que significa ototoxicidade? Podemos defini-la como o dano causado ao sistema coclear ou vestibular em virtude da exposição a substâncias químicas. Essas substâncias estão presentes em medicamentos ototóxicos. Na maioria dos casos, esse dano é temporário, no entanto, é importante estar atento ao uso excessivo desse tipo de medicamento, pois ele pode levar ao desenvolvimento de problemas mais sérios, como a perda de audição e zumbido no ouvido.

Neste artigo resolvemos citar os principais medicamentos ototóxicos para você conhecê-los e avisar o seu médico sobre quanto tempo tem usado, caso ainda não o tenha feito. Para explicar melhor o assunto, convidamos a Dra. Tamires Santos, fonoaudióloga e supervisora comercial da A&R Aparelhos Auditivos, para nos trazer informações mais relevantes sobre o tema. Acompanhe!

Por que os medicamentos ototóxicos prejudicam a audição?

Os medicamentos ototóxicos contêm substâncias consideradas tóxicas, as quais normalmente afetam a orelha interna, podendo atingir também outras regiões do corpo. No entanto, as áreas que costumam ser mais afetadas são o vestíbulo, as células ciliadas da cóclea e a estria vascular.

Nesse sentido, alguns desses medicamentos podem causar perda de audição com danos permanentes ao ouvido interno, outros, porém, podem apenas ocasionar apenas uma perda auditiva temporária, sendo esta recuperada quando a medicação é suspensa.

Entre os principais fatores de risco podemos apontar:

  • função renal alterada;
  • dose cumulativa;
  • dosagem sérica;
  • exposição ao ruído;
  • perda auditiva neurossensorial ou zumbido prévio;
  • desnutrição;
  • mau estado geral;
  • idade (geralmente extremos);
  • vertigem ou desequilíbrio;
  • administração concomitante de mais de um ototóxico.

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Quais medicamentos podem ser ototóxicos?

Quais medicamentos podem ser ototóxicos?

A lista de medicamentos ototóxicos não é pequena, ela inclui mais de 200 drogas. É claro que não vamos listar todas aqui, apenas as mais comuns, mas vale o alerta para que você seja sempre muito sincero com o seu médico durante a anamnese, indique quais remédios têm tomado para que ele possa fazer o diagnóstico correto.

Sem mais delongas, confira abaixo os 6 medicamentos ototóxicos para você ficar atento.

1. Vancomicina

Esse antibiótico é responsável por combater infecções por S. aureus meticilino resistente e colite pseudomembranosa. O lado bom desse medicamento é que o seu uso via oral não apresenta uma absorção de ototoxicidade significativa, diferentemente de quando ele é ministrado por via parenteral.

2. Diuréticos de alça

Um diurético de alça muito comum é o furosemide, um remédio utilizado para combater a excreção renal. A perda auditiva de quem ingere esse medicamento costuma ser totalmente reversível e transitória, pois a incidência de ototoxicidade é de apenas 6,4%.

3. Alguns medicamentos quimioterápicos

Alguns medicamentos quimioterápicos, como cisplatina, ciclofosfamida, carboplatina e bleomicina, incluem componentes ototóxicos em sua composição, o que, nesses casos, pode causar danos permanentes na audição do paciente.

4. Neomicina

Esse medicamento apresenta maior efeito cocleotóxico quando comparado aos demais antibióticos. Isso porque, quando grandes doses são ministradas por irrigação do cólon ou até mesmo por via oral, existe a possibilidade de o remédio afetar a audição do paciente, principalmente se houver lesões da mucosa difusa do cólon. 

Sendo assim, esse medicamento ototóxico não pode ser usado para irrigação intraperitoneal, intrapleural ou para a irrigação de feridas, devido à grande quantidade de ototoxicidade que pode ser absorvida e, consequentemente, causar a perda de audição.

5. Salicilatos

Esse é um tipo de medicação mais utilizado na prática clínica. Nesse caso, a ototoxicidade é limitada à cóclea, manifestando-se como perda auditiva simétrica, neurossensorial bilateral, em todas as frequências e zumbido.

A perda auditiva, devido ao uso desse medicamento, é proporcional ao índice de ototoxicidade da droga, podendo ser de leve a moderada. Em sua maioria, os casos conseguem apresentar uma reversão completa após a suspensão do medicamento, podendo levar de 2 a 3 dias para total recuperação.

6. Estreptomicina

Esse medicamento tende a ocasionar mais danos ao vestíbulo que à orelha interna. Nesse caso, também é possível que o paciente apresente sintomas como falta de equilíbrio e vertigem, mas essas condições costumam ser temporárias. Entre 4% e 15% dos pacientes que recebem 1g/dia dessa medicação apresentam uma perda mensurável da audição, piorando o quadro clínico caso o tratamento seja mantido por mais tempo.

Como é feito o diagnóstico da perda auditiva causada pelos medicamentos ototóxicos?

Como é feito o diagnóstico da perda auditiva causada pelos medicamentos ototóxicos?

De acordo com a fonoaudióloga Tamires, “durante a anamnese, o profissional vai perguntar ao paciente se ele já fez algum tratamento, se ele toma remédio para diabetes, para o coração etc. Essa investigação faz parte da nossa anamnese. Caso o paciente informe que toma algum desses medicamentos, o profissional já identifica se há alguma relação com a perda auditiva”.

Na A&R Aparelhos Auditivos, a anamnese é primeira coisa que o paciente faz antes mesmo de saber qual é o seu grau de perda auditiva. Ela é muito importante para identificar o que ocasionou a perda de audição, facilitando, assim, o diagnóstico e a indicação do tratamento mais adequado ao paciente.

É importante destacar que esse tipo de diagnóstico é sempre feito com o otorrinolaringologista. Isto é, ao receber o paciente em seu consultório, os fonoaudiólogos da A&R sempre entram em contato com o otorrino para saber há quanto tempo o paciente tem tomado determinado medicamento, explica a ele que o remédio tem grau de ototoxicidade e pergunta se esse profissional acha que vale a pena começar o tratamento agora.

“Isso é importante porque o remédio fica no sangue, ou seja, o efeito dele pode levar anos. Por exemplo, hoje, o paciente tem uma perda auditiva leve, mas pode acontecer de piorar com o passar do tempo por conta do efeito do remédio. Por isso, pode ser que não seja o momento de ele colocar o aparelho auditivo.

Nesse caso, é preciso esperar o efeito do medicamento parar para saber quando a perda auditiva vai se estabilizar para entrar com o tratamento certo. Assim, sabemos que a perda auditiva já está estável.”, explica a fonoaudióloga.

É claro que todos os remédios apresentam efeitos colaterais, mas é importante estar atento aos medicamentos ototóxicos para não desenvolver problemas permanentes, como é o caso da perda auditiva. Mais uma vez, voltamos a destacar a importância de sempre cooperar com o fonoaudiólogo para que o profissional possa realizar um diagnóstico preciso do seu caso.

Você percebeu que o fonoaudiólogo precisa trabalhar com o otorrinolaringologista para identificar os possíveis efeitos dos medicamentos ototóxicos, certo? Então, agora saiba qual a melhora hora de procurar o otorrino!

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