Perda auditiva: 6 dicas para lidar com idosos resistentes que não querem ajuda

Aparelhos Auditivos

Lidar com idosos nem sempre é fácil. Com o passar dos anos, é comum que as pessoas fiquem mais mal-humoradas e apresentem grande resistência a ir ao médico. O quadro costuma se agravar com os idosos que têm perda auditiva. Muitos acham que a surdez vai passar, que o tratamento pode esperar ou que o problema não é grave.

No entanto, sabemos como a perda de audição afeta a qualidade de vida de qualquer pessoa. Se não tratada, ela pode levar a problemas mais sérios, como depressão e surdez definitiva. Nesse cenário, é papel da família incentivar o indivíduo a procurar ajuda.

Mas, afinal, como lidar com idosos resistentes? Com muita paciência, amor e dedicação, saiba que é possível apoiar o velhinho da sua família. A seguir, confira 6 dicas práticas para isso!

1. Demonstre para o idoso que você quer o melhor para ele

O primeiro passo para ajudar um idoso resistente é mostrar para ele que você o ama. Parece óbvio, mas, muitas vezes, apenas impomos a nossa opinião e nos esquecemos de explicar o porquê dela.

Por isso, comece mostrando para a pessoa que você se preocupa com ela e quer o seu melhor. Sendo assim, tente ganhar a confiança do idoso, façam atividades divertidas juntos (não converse apenas sobre médico) e tente fazer com que ele entenda que você o ama — e é que justamente por esse amor que você deseja que ele procure ajuda.

2. Mostre para a pessoa as dificuldades que ela está passando

Muitas vezes, as pessoas se acostumam com determinado problema e não enxergam as consequências dele — e isso também pode acontecer com quem tem perda auditiva.

Por isso, mostre ao idoso as dificuldades que ele está passando. Nesse momento, certifique-se de que a conversa aconteça em um tom amigável e amoroso. Jamais utilize uma entonação de acusação, caso contrário, isso pode piorar a resistência.

Você pode, por exemplo, fazer com que a pessoa perceba que ela só entende uma frase com perfeição após você repeti-la algumas vezes. Ou, então, que ela parou de ir à padaria com vergonha do funcionário.

Se for o caso, fale, ainda, do zumbido que o idoso escuta — por exemplo: “lembra de que você reclamou comigo que anda ouvindo uns chiados na orelha? Então…”.

Tente, portanto, encontrar situações cotidianas que exemplifiquem como a perda auditiva está prejudicando a vida da pessoa. Feito isso, mostre ao idoso que ele não precisa passar por esse processo sozinho. Diga que existem profissionais especializados em resolver o problema da surdez e também vale citar os aparelhos auditivos existentes.

3. Diga a ela as consequências que a perda auditiva pode gerar

Se a dica anterior não funcionar, você pode fazer com que o idoso entenda que a perda auditiva pode trazer graves consequências para o futuro. Você pode falar sobre as pesquisas, por exemplo, que associam a perda auditiva com a baixa qualidade de vida e depressão.

A seguir, veja algumas consequências da surdez (total ou parcial):

  • tristeza e depressão;
  • ansiedade;
  • preocupação excessiva;
  • paranoia;
  • diminuição do convívio social;
  • insegurança;
  • desgaste emocional;
  • autoestima baixa;
  • mau relacionamento com a família.

Na hora de falar sobre as consequências, jamais minta para o idoso — lembre-se de que você deve ganhar a confiança dele! Mostre pesquisas, dados, casos reais etc. Além disso, sempre que possível, é interessante procurar um médico para ele te auxilie.

4. Procure exemplos de pessoas que passaram pelo tratamento

Procurar depoimentos de pessoas que trataram a perda de audição pode ser bastante eficaz para convencer o idoso de que é possível resgatar a sua qualidade de vida. Nesse sentido, é sempre interessante buscar por pacientes próximos de sua família.

No entanto, se isso não for possível, procure vídeos na internet, busque casos de famosos (de preferência, pessoas que o idoso conheça) ou peça indicação para os médicos.

O mais importante é que ele veja que outros indivíduos conseguiram ter êxito com o tratamento e, consequentemente, estão se sentindo mais felizes e saudáveis.

5. Tenha paciência

Nenhuma dessas dicas será válida se você não tiver paciência. A terceira idade não é uma etapa fácil para todas as pessoas. Algumas podem se sentir tristes, angustiadas e apresentarem comportamentos turrões.

Não deixe que isso te abale: lembre-se de que um dia você também será idoso. Por isso, ponha-se no lugar de quem você ama, pratique a empatia e tenha muita paciência.

Vale ressaltar, novamente, que você sempre converse com a pessoa em um tom amigável, demonstrando que está ali para ajudá-la. Com o tempo, ela vai se tornar menos resistente.

6. Procure ajuda especializada

A perda auditiva tem tratamento. Atualmente, a tecnologia está bastante avançada e é possível resgatar a qualidade de vida do idoso quase por completo.

Mesmo que o seu familiar ainda não esteja convencido de que o melhor caminho é ir ao médico, é importante que você já se informe sobre os tratamentos possíveis.

Geralmente, o diagnóstico da perda de audição é feito por um otorrinolaringologista, após alguns exames. Nos casos em que o idoso precisa usar aparelho auditivo, o profissional o encaminha a um audiologista (fonoaudiólogo) — lembrando que os aparelhos auditivos costumam ser as soluções para as principais causas de perda de audição, como as que ocorrem por decorrência do envelhecimento.

Ao escolher a empresa especializada em reabilitação auditiva, é necessário optar por uma instituição de confiança. Por isso, pesquise a reputação do local, converse com antigos clientes e pacientes, e procure saber quem são os profissionais de lá.

Além disso, observe a forma como eles lidam com os idosos. Se o seu familiar apresenta resistência em procurar ajuda, é essencial que ele seja muito bem atendido. Caso contrário, as chances dele desistir do tratamento antes mesmo de começá-lo são muitas — e todo o seu esforço em convencê-lo será em vão. Por isso, sempre que possível, o acompanhe nas consultas.

Neste post, você pôde vera dicas de como lidar com idosos resistentes, já que essa tarefa nem sempre é fácil. Mas com muito amor e dedicação, é possível fazer com que acreditem que só queremos o melhor para eles!

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