Confira a relação entre declínio cognitivo e perda auditiva

Aparelhos Auditivos

O envelhecimento populacional é uma realidade que o mundo vive. No Brasil, isso não é diferente, visto que, de 1991 até 2010, a população acima de 65 anos cresceu de 4,8 para 7,4%.

A adoção de medidas que viabilizem um envelhecimento de qualidade é tão importante quanto o aumento da expectativa de vida. Sendo assim, uma das grandes missões é preservar as funções cognitivas e minimizar os impactos da redução delas.

Muitas vezes, o declínio cognitivo é acompanhado pela perda auditiva, o que pode comprometer o bem-estar e a qualidade de vida do idoso. Mas, afinal, o que são as funções cognitivas? Qual é a relação dela com a audição? Continue lendo e descubra!

Entenda o que é declínio cognitivo

Entenda o que é declínio cognitivo

Ao longo da vida, o ser humano desenvolve uma série de funções cognitivas, como percepção, raciocínio, linguagem, atenção e memória. Todas essas funções auxiliam na compreensão do mundo.

Além de auxiliarem na compreensão propriamente dita, elas também permitem aos indivíduos planejar e executar ações em resposta a estímulos. Embora sejam aprimoradas ao longo do tempo, essas funções começam a declinar conforme as pessoas envelhecem.

O grau de acometimento causado pelo declínio varia de pessoa para pessoa, podendo ser mais acentuado em uns e mais brando em outros. Desse modo, surge a dificuldade para compreender situações, sejam de fala, sejam relacionadas à percepção como um todo. 

O comprometimento cognitivo leve já foi estudado por algumas instituições a fim de identificar possíveis consequências do quadro. Dentre elas, podemos destacar:

  • declínio amnésico, com maior risco para desenvolvimento de Alzheimer;
  • declínios em funções múltiplas, com maior risco para síndromes demenciais;
  • comprometimento de funções exceto a memória, como demência frontotemporal.

O lobo temporal do cérebro está diretamente envolvido no processamento de informações auditivas. Por isso, a comunicação é um dos aspectos mais acometidos nesse sentido.

É natural que a capacidade de ouvir seja reduzida a partir do envelhecimento, condição chamada de presbiacusia. Diante disso, há um esforço muito maior por parte dos idosos para realizar tarefas cognitivas.

Além da perda auditiva, o processamento das informações também é prejudicado devido ao deficit cognitivo. Seja pela menor capacidade auditiva, seja pelo declínio das funções, surgem os chamados distúrbios da comunicação.

Saiba qual é a relação dele com perda auditiva

Conforme mostramos, a presbiacusia é a redução da capacidade auditiva diretamente associada ao envelhecimento. Vale ressaltar que distúrbios auditivos estão entre os problemas que mais causam impactos na qualidade de vida de pessoas idosas.

A princípio, a percepção das frequências de som mais altas é afetada de maneira bilateral. Consequentemente, também acontecem alterações nas chamadas vias auditivas centrais. Para compreender isso melhor, é preciso considerar o sistema auditivo periférico e o central.

No primeiro caso, estamos falando sobre a orelha, que é dividida em três partes: externa, média e interna. Em cada uma delas existem estruturas responsáveis por captar e amplificar as ondas sonoras, que são convertidas em estímulos nervosos pela cóclea.

Esses estímulos são enviados ao cérebro, onde a informação será processada, por meio das vias auditivas. O processamento permite a compreensão e a elaboração de respostas ao estímulo.

Na população acima de 60 anos, há um declínio gradativo no reconhecimento de fala e no processamento de informação. Em ambientes ruidosos, por exemplo, é ainda mais difícil concluir esses processos. Com o avançar da idade, o deficit auditivo e cognitivo piora.

Vale ressaltar que a queixa não está associada apenas a não ouvir os sons. Na verdade, em muitos casos, há, sim, capacidade auditiva, mas não cognitiva, de modo que a pessoa escuta, porém, não compreende.

Nessa perspectiva, não podemos nos esquecer de dois fatores: memória e atenção seletiva. Caso haja um deficit na memória, a capacidade de armazenar informações durante a comunicação também diminui. Já a atenção seletiva, associada à memória, auxilia a pessoa a focar a informação e retê-la melhor, beneficiando a análise das estruturas linguísticas.

Em suma, embora a presbiacusia seja inerente ao envelhecimento, pode ser ainda mais intensificada pelo declínio cognitivo. Assim, é preciso adotar medidas para diminuir os efeitos negativos de ambas as condições.

Descubra os benefícios do aparelho auditivo

Como mostramos, a comunicação é o aspecto mais afetado pela perda auditiva e pelo declínio cognitivo. Mas, afinal, qual é o impacto disso no dia a dia? Para um idoso, isso pode representar a perda de autonomia, uma vez que ele precisará de alguém por perto para mediar as interações.

Para qualquer pessoa, estar sob cuidados constantes e vigilância de terceiros é algo que reduz a independência. Por isso, tratar a perda auditiva deve ir muito além de estabelecer um mediador para a comunicação. Na verdade, é preciso buscar medidas que façam o idoso recuperar sua autonomia.

Pensando nisso, uma das medidas mais indicadas para a reabilitação da audição é o uso de aparelhos de amplificação sonora, também conhecidos como aparelhos auditivos. Para obter sucesso no tratamento, é fundamental contar com profissionais especializados.

Seja o otorrinolaringologista, seja o fonoaudiólogo, todos os envolvidos atuarão em prol de fazer o diagnóstico correto da condição, bem como do grau de acometimento por meio de testes específicos. A partir dos exames, é possível adequar o equipamento para obter os melhores resultados.

Ressaltamos que o resultado da amplificação sonora nem sempre é percebido de imediato, uma vez que pode requerer tempo para adaptação — 6 a 12 semanas em uso do aparelho. Promover melhorias na relação entre sinal e ruído é mais uma maneira de a tecnologia atuar em prol da qualidade de vida.

Então, não espere que a perda auditiva seja intensa a ponto de retirar sua autonomia. Ao perceber sinais de declínio cognitivo e comprometimento da audição, procure um profissional especializado a fim de receber orientações para o melhor tratamento. Se for indicado o uso de um equipamento, conte com a A&R Aparelhos Auditivos, que apresenta tecnologia de ponta para levar de volta a qualidade de vida que seus usuários merecem.

Não perca mais tempo! Entre em contato conosco agora mesmo e conheça nossas soluções de aparelhos auditivos.

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